quarta-feira, 1 de maio de 2013

Um vinho Argentino de Qualidade



           Não sou um entendido em vinhos, apenas apreciador. Entretanto  fiz algumas pesquisas e evidentemente experimentei uma boa quantidade de vinhos Argentinos de safras e uvas diferentes, Cabernet Sauvingnon, Merlot, Malbec. Sem dúvida os Argentinos são especialistas nos vinhos tipo Malbec. Um dos vinhos que recomendo, uma vez que vale o custo benefício é  produzido em Mendoza na vinícula FILUS S.A chamado MEDRANO. O vinho é de boa qualidade e o preço está muito bom, em torno de R$ 15,00. Vale a pena arriscar. Já vi algumas críticas desfavoráveis, mas como diz o ditado, "gosto não se discute", mas evite fazer crítica sem experimentar.
 
 
 
 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Leonel Brizola estava certo...! Pelo menos na escolha do vinho.

         Por influência dos meus pais cresci admirando o político Leonel Brizola. Infelizmente nunca tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Tinha pouco conhecimento da vida pessoal  de Leonel Brizola, apenas sabia que gostava de vinhos.
         Sabendo de meu gosto por vinhos, certa vez um grande amigo apresentou-me  uma garrafa de vinho chileno da vinícula Concha y Toro chamado Casillero del Diablo. Quando ele abriu a garrafa e serviu, pediu para que eu sentisse seu aroma. Esse vinho tinha algo  diferente e muito especial. Era vinho MERLOT, a safra não me lembro. Nesse dia percebi que os vinhos chilenos mereciam maior atenção. É  fantástico e merece ser apreciado no mínimo uma vez por mes. Para minha surpresa alguns anos mais tarde descobri que esse era o vinho preferido de Leonel de Moura Brizola. Foi uma grata surpresa e uma feliz coincidência. Brizola tinha razão em muitas coisas, principalemnte na escolha dos vinhos.

Esse vinho combina muito bem com pratos  a base de massas. Sugiro harmonizá-lo com uma Massa à Carbonara. Pra quem não sabe preparar aí vai uma receita rápida:

Ingredientes
350 g de creme de leite
3 dentes de alho
pimenta e noz moscada a gosto
200 gramas de bacon cortado em cubos pequenos
400 g de macarrão
1/2 xícara de chá de queijo parmezão ralado.

 procedimento:
1- cozinhe o macarrão com sal a gosto e um pouco de óleo em água fervente.
2- dourar o bacon em fogo baixo e em seguida adicionar o alho tendo cuidado para não deixar o alho queimar. ( Quem não gosta de alho pula essa parte ).
3- Misture o creme de leite  e adicione pimenta e noz moscada a gosto.
4- Pronto o molho misture o macarrão e adicione queijo parmezão ralado.
5- Sirva  bem quente.

Essa receita serve 4 pessoas

 NOTA: Quem não consome bacon pule essa parte e substitua por cubos de carne ou frango. 

              Sirva acompanhado com o vinho citado a cima  e se tiver oportunidade  um bom Blues como música de fundo.
Bom apetite!



terça-feira, 17 de julho de 2012

O Blues...!






         " THE BLUES IS THE ROOTS, THE REST ARE THE FRUITS"

            O BLUES É  A RAIZ, O RESTO SÃO OS FRUTOS.
    
             Essa frase de Willie Dixon diz tudo!

      " A GRANDIOSIDADE E A RIQUEZA DO BLUES ESTÁ EM SUA  ORIGEM HUMILDE."
                                                                             Fábio Rocha

    

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A Escolha de um bom Vinho

       Um bom vinho nem sempre necessita ter um valor alto ou ser importado. Temos vinhos Nacionais oriundos de vinículas Gaúchas ou Catarinenses, com qualidade superior  ou equivalente a muitos vinhos importados e preços razoáveis dado a qualidade dos mesmos. Esses vinhos  encontram-se disponíves nas grandes redes mercadistas ou casas especializadas.

Sugiro os vinhos da Vinícula  Perini,  da cidade de Farroupilha - RS.
Um dos vinhos que recomendo é o Carbet Sauvignon  Casa Perini.

Esse vinho harmoniza muito bem com massas ou pratos a base de carnes vermelhas.


   Para quem tem interesse em se aventurar em vinhos importados reafirmo que não é nescessário pagar pequenas ou grandes fortunas.
   Há tempos ouvia comentários a respeito da qualidade dos vinhos Sul Africanos. Procurei algumas marcas que tivessem preços módicos e escolhi aleatoriamente um  vinho Shiraz da vinícula Distell chamado Table Moutain. Foi uma grata surpresa, tanto em qualidade do vinho quanto no preço. Vale a pena experimentar! 

   Harmonizei com queijo Gorgonzola e apreciei muito a  combinação. Quem não gosta desse tipo de queijo pule essa parte e harmonize com queijo provolone defumado, também combina muito bem. Se achar por bem pode harmonizá-lo com qualquer queijo de sua preferência ou algum prato que apresente carnes ou molhos encorpados.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Blues! Uma hisória da Melancolia dos Negros

        O Blues tem uma origem humilde. Sem dúvida sua raiz é africana com uma expressão musical que tinha por função expressar a dor e a vida difícil dos escravos americanos trabalhadores da colheita de algodão no Delta do Mississipi nos anos de 1800. A noite, nas senzalas, seus cantos e rítimos melancólicos contavam a história de um dia difícil de trabalho, de sonhos de liberdade, de maus tratos, cultuavam a Deus ou contavam histórias de amores perdidos por conta da escravidão.       
     Com instrumentos rudimentares como tocos de árvores, pedaços de gravetos e banjos ou violinos, certamente doados por seus senhores, e composições muitas vezes improvisadas,  cantavam e tocavam na tentativa de trazer a energia para a "alma" para que pudessem enfrentar outro dia difícil.   O termo Blues pode ser tratuzido como sofrimento, melancolia e alguns artigos o traduzem como "fossa".
       Com o fim da Guerra civil e a libertação dos escravos em 1º de janeiro de 1863, por Abraham Lincon, muitos escravos se sentiram obrigados a abandonar a vida do campo e migrar para as cidades. Nessa época o Exército Americano, de posse de vários instrumentos de sopro, que eram considerados sobra da Guerra Civil,  optou por doar aos negros. Estes de posses destes instrumentos  foram tentar a sorte na cidade grande. Tendo a expectativa de melhora de vida, submentendo-se a sub-emprego, enfrentando as agruras de uma falsa liberdade o negro agora se vê como um "sofredor" na cidade. Agora expressa sua dor nas músicas falando da fome, a falta de emprego e dinheiro, o preconceito racial e claro desilusões amorosas. Sem encontrar condições  sociais de sair de sua vida difícil o negro  buscou refúgio na fé um atenuante de sua dor. Seu canto em muitas vezes melancolicos e outras vezes ritimados  cultuavam a Deus e passaram a ser parte integrante das igrejas negras da região em que habitavam. Agora eram também conhecidas como música da alma ( Soul Music ).  Com o passar dos anos a SOUL MUSIC e as músicas melancolicas do Blues caem no gosto de todos os habitantes da região. Agora tanto negros quanto brancos passam a admirar a beleza da sonoridade desse maravilhoso gênero musical chamado BLUES!

 Vinhos!
Por que não apreciá-los?
      Apesar da difusão dessa bebida por toda Europa, Ásia e América Latina, ainda assim  o Brasil se mostra resistente ao consumo de vinhos. Segundo dados da IBRAVIN ( Instituto Brasileiro do Vinho ),  cada brasileiro consome em média 2 Litros de vinho por ano. É pouco, muito pouco.
Acredito que esse baixo consumo deve-se a um significativo preconceito ou até mesmo falta de informação. O vinho, durante bom tempo foi considerado como uma bebida requintada, cara e que simbolizava esnobismo. Seus consumidores eram rotulados de pessoas de gosto refinado. Acrescenta-se a isso a ideia de que vinhos de boa qualidade tem que ser importados e extremamente caros. Não bastasse isso ainda temos a figura dos ENOCHATOS, aqueles que se dizem entendedores,  abusam dos rituais no consumo da bebida e manifestam opiniões nem sempre verdadeiras. Todos esses fatores, de certa formam, criam um preconceito significativo e uma resistência a degustação de vinhos.
      O vinho deve ser apreciado, seja ele caro ou barato, nacional ou importado é uma bebida popular que se consome no inverno ou no verão. Não é nescessário ser um experiente em vinhos para degustá-lo e decidir se o seu gosto é bom ou não. Basta simplesmente experimentá-lo. Tenho a modesta pretenção de fornecer dicas básicas de consumo, harmaonizar alguns tipos de vinhos com algumas receitas simples com carnes ou massas.
      Deixemos o refino e o glamour do vinho se manifestar naturalmente  durante a degustação, por hora apenas não o tratemos com rejeição.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

   Benvindos
   Há um tempo penso em escrever sobre essas três coisas que tanto aprecio, mas gostaria desmistificar que a combinação vinho e blues é algo restrito apenas a classe A, e que a Química é coisa de Gênio ou de gente maluca. Podemos sim curtir boa música e bebida de qualidade sem gastar pequenas fortunas, bem como, entender a Química  com naturalidade. Essa é uma das intenções desse espaço, mostrar produtos de qualidade com preços acessíveis e romper, ou pelo menos, minimizar o preconceito com essa ciência tão fascinante.
   Espero sinceramente que apreciem sem moderação!